Psicologia
da precessão
Definição
de perceção visual -
processo a partir do qual o nosso sistema visual nos dá a perceber o mundo por
intermédio da luz.
Problema
básico da visão –
resolver a ambiguidade inerente aos padrões de luz e sombra que chegam ao nosso
olho.
Três
fontes de informação / dimensões temporárias
Presente atual –
dados dos estímulos visuais
Passado, experiência –
os dados da memória de objetos que já foram vistos.
Futuro –
expectativas.
Visão
humana VS visão animal –
os sistemas visuais no mundo animal foram evoluindo de forma
adaptativa para darem respostas ás necessidades de sobrevivência da espécie.
Comparação:
Tipo de olho
Tipo de olho
Olho câmara – melhores
para perceção de formas.
Olhos compósitos –
melhores para a perceção se movimento.
Acuidade - Mínima nos insetos / máxima nas aves
de rapina.
Boa
amplitude focal (acomodação) nos seres humanos em contraste com os animais.
Posição
dos olhos na cabeça
Posição
frontal: Visão estereoscopia;
Permite perceção da profundidade, mas
limita campo visual (seres humanos 160 / 208º)
Posição
lateral
Campo
visual de 360º
Acuidade
visual-
poder do olho para destingir aquilo que está a percecionar.
Visão
cromática:
·
Seres humanos distinguem à volta de zoo
/ 250 cores diferentes.
·
Animais muito sensíveis (formigas)
outros daltónicos (touro).
·
Peixes vêm gama dos infravermelhos.
Visão
na escuridão-
Especialmente boa em animais predadores – aves noturnas (exp. Coruja) e felinos
(exp. Gato).
Sensibilidade
ao movimento
·
Muito elevada em insetos
·
Alguns animais (rãs e sapos) só vêm
objetos em movimentos.
O
oculo centrismo
Importância
da visão
·
É o sentimento mais importante par nós
·
Permite a apreensão e controlo de quilo
que se passa á nossa volta.
·
Está associado à racionalidade.
·
A visão como fator gerado de sentido
ver = interpretar
Modelos teóricos:
Teorias base / topo
James
Gibson - parte dos dados do estímulo a perceção
é “direta”.
-
Os dados visuais são imediatamente estruturados ao nível ótico antes de
qualquer ação seletiva a nível cerebral.
Teorias
topo / base
Richard Gregory -
É dada ênfase á importância dos conhecimentos, hipóteses e enviesamento
cerebral.
Processos de processamento cerebral.
Processos de processamento cerebral.
Processos Sensoriais e Percetivos
·
A
Sensação
·
A
perceção
·
Sensação
vs Perceção
Transdução Sensorial
Noção Geral - Qualquer processo pela qual uma célula
converte um tipo de sinal num outro.
Sensação – Transformação realização por uma
célula recetora da energia do estímulo num impulso neuronal.
Codificação
Noção Geral - Tradução das dimensões físicas em
dimensões sensoriais.
Dimensão
|
Processo Codificação
|
Intensidade
|
a) Número de recetores ativos
b) Frequência de descargas
|
Qualidade
|
Tipo
de recetores ativos
|
Duração
|
Duração
das descargas dos recetores
|
Sensação
Sensação e Conhecimento
·
Importância
do conhecimento do meio;
·
Problema
da origem dos conhecimentos.
Opções básicas
·
Os
empiristas: o conhecimento é adquirido a
partir das experiências;
·
Os
inatistas: vários aspetos do nosso
conhecimento têm origem em características inatas do espirito humano (ou, como
diríamos atualmente, do cérebro).
·
A
sensação está na base do conhecimento que temos do mundo à nossa volta. Esse
conhecimento é muito importante – pode ter valor de sobrevivência.
O papel da associação
·
A
organização do nosso mundo percetivo dependente da nossa experiência passada;
·
A
nossa experiência consiste na associação entre sensações;
·
A
associação pode depender da contiguidade das sensações.
Naturez a da
Processo próximo e direto
·
Seletivo – Limitação
informativa;
·
Ativo – Construção
da realidade;
·
Hipotético –
Confirmação baseada na integração num quadro de frequência;
·
Relacional – Percecionamos
não somente elementos mas também relações.
S ensação vs Perceção
Distinguir
sensação de perceção
·
Sensação – É
uma reação corporal imediata a um estímulo ou excitação externa;
·
Perceção - É
uma elaboração mental com base em sensação.
A sensação conduz à perceção
A Visão
Podemos dizer que o nosso olhar funcionou
ao nível das sensações, e mesmo das perceções mas que não tivemos uma
consciência visual profunda de lugar. Ver é mais que isso, ver é ir ao encontro
das coisas é a coordenação consciente dos diferentes olhares, das diferentes
sensações, das diferentes perceções, das próprias memórias que nos informam, os
atos e as escolhas, ver é escolher é julgar, ver é compreender.
Se ver pressupões um somatório de
dados em torno de certo aspeto do real, é preciso dizer, desde logo, que nem
todas as pessoas estão de posse dos mesmos dados. Psicologicamente, reagimos de
maneira diferente perante uma mesma aparência. Não só porque diferimos ao nível
da própria fisiologia, mas sobretudo porque temos informações diversas, do
mesmo objeto, tê vele uma visão diferente. Isto quer dizer, como se referiu,
que, embora o mecanismo da vista seja praticamente o mesmo em todas as pessoas,
o juízo que elas fazem do mundo em redor difere de caso para caso.
Desta maneira simples, já nos é
possível perceber como a variação da análise visual se pode refletir no método
de representação de um objeto ou de um conjunto de objetos. E compreendemos
mais facilmente como o ato de ver não é um ato positivo: ele é tão dinâmico
como a própria vida, como a própria realidade, como o desenvolvimento constante
da nossa cultura sobre as coisas.
Cultura, eis uma componente forte
da formação da visão sobre o real. Importante, também, para o aproveitamento
que possamos fazer da capacidade imaginativa.
Ver é portanto uma forma de
compreender. É, como dissemos, um processo de fórmulas juízos, mais ou menos
completos, sobre as coisas. E parece deduzível qua a visão é tanto mais
profunda e fecunda quando maior for o nosso conhecimento e experiência do
mundo, das coisas e seres que o constituem. Em princípio, se tivermos um
passado rico de experiências, de memórias, tanto mais alargada será a nossa
consciência do meio envolvente e portanto, em princípio também, a nossa
capacidade de agir e comunicar.
A
maioria das pessoas que usa camaras fotográficas pela primeira vez tenta
controlar o mecanismo e ignora as ideias. Fotografam intuitivamente,
relacionando, ou não, aquilo que observam sem parar para pensar qual é a razão
de ser. No entanto, perceber como cerdas composições e combinações de cores
funcionam melhor, melhora bastante o trabalho de qualquer fotógrafo.
Uma
das razões para a existência da fotografia intuitiva é a facilidade de realizar
fotografias. Qualquer que seja o planeamento de uma imagem fotográfica a imagem
é produzida num instante, assim que se solta o disparador. Isto significa que
podem tirar-se fotografias casuais, sem pensar, e por ser possível, acontece
com muita frequência.
A
integração entre a imagem e o seu enquadramento é complexa mesmo quando
realizada intuitivamente. Se o tema é estática, como uma paisagem, podemos
passar algum tempo a analisar o enquadramento, mas com temas ativos, como em
alguns desportos esse espaço de tempo não é possível.
A Dinâmica do Enquadramento
Na
fotografia, o formato da imagem, no momento da captura, é fixo, mas é sempre
possível de alterar a forma do enquadramento depois de a imagem ser
fotografada. A dinâmica das linhas, formas e cores são elementos que compõem a
fotografia. Dependendo do tema e do tratamento dado à fotografia, os limites do
enquadramento podem ter uma influência forte, ou fraca na imagem.
O Alinhamento
Uma
forma simples de compor uma imagem é alinhar algumas formas com o
enquadramento. Este tipo de fotografias reforça o caráter geométrico da imagem.
Importa
sublinhar que a nossa visão quando observa uma fotografia tem um comportamento
tipo, geralmente começa a focar no centro, desloca-se para o canto superior
esquerdo e movimenta-se para a parte inferior direita, ao mesmo tempo que
através da visão periférica (ou pelo piscar do olho), tem perceção dos cantos.
A Tensão Diagonal
O movimento dinâmico (implícito)
resulta da interação entre as diagonais e o enquadramento da fotografia. Estas
linhas diagonais têm um movimento e uma direção independentes.
A Abstração
Acentuar elementos, de uma
fotografia com formas geométricas, cores e texturas, acentuada no caracter
abstrato de uma imagem. O objetivo é partir de um tema real retirar-lhe o
contexto.
Preenchimento - Ocupação total do enquadramento com o
elemento fotografado de modo a apresentá-lo com maior detalhe e simultaneamente
mostrar algum espaço envolvente.
Localização - Sempre
que existe espaço à volta do elemento fotografado é importante controlar
conscientemente a sua localização. O posicionamento no centro poderá ser o mais
óbvio, mas se for usado recorrentemente torna-se, também, mais aborrecido.
Neste sentido, quanto mais pequeno for o elemento fotografado, mais importante
é a escolha da sua localização. Para escolher o melhor enquadramento
descentrado convém jogar com os vectores e espaços existentes.
Enquadramento do enquadramento - Este tipo de enquadramento
aumenta a sensação de imersão na imagem, fundamentalmente se tiverem a mesma
configuração, e transmite a ideia de organização dos seus elementos.
Contraste - Segundo a teoria do professor da Bauhaus
Johannes Itten os contrastes são a base para a composição de qualquer imagem: http://24.media.tumblr.com/FX4tx7c12ossg6dyFqk4wmA5o1_500.png
Percepção visual da Gestalt - A psicologia da Gestalt foi
fundada na Áustria e na Alemanha no início do século XX. Esta teoria defende
que o todo é maior do que a soma das suas partes e que , neste sentido, ao
observar uma imagem com uma cena completa, o cérebro percorre as principais
partes para compreender a imagem na totalidade. 1- Lei da Proximidade - os
elementos visuais agrupam-se na mente de acordo com a distância entre si; 2-
Lei da Semelhança - os elementos que se assemelham, pela sua forma ou conteúdo,
tendem a ser agrupados; 3- Lei do encerramento - os elementos próximos entre si
tendem a formar uma linha de contorno fechada; 4- Lei da Simplicidade - a mente
procura sempre soluções visuais simples, linhas e formas minimais, assim como a
simetria e o equilíbrio; 5- Lei do Destino Comum - os elementos agrupados
parecem mover-se em conjunto e comportam-se como um todo; 6- Lei da boa
continuação - a perceção visual tende a continuar as linhas e as formas para
além das suas extremidades; 7- Lei da segregação - para ser melhor percebida a
figura deve destacar-se do fundo.
Equilíbrio - O equilíbrio visual consegue-se através da
oposição de forças que combinadas possibilitam a sensação de harmonia. A noção
de equilíbrio visual é muito semelhante ao equilíbrio mecânico, sendo a
referencia principal o centro da imagem. Se um elemento estiver descentrado, a
pender para um dos lados da imagem, sentimos a necessidade de corrigir o
enquadramento. Este princípio aplica-se
a qualquer elemento visual, como por exemplo a forma, a cor, etc. Existem dois
tipos de equilíbrio, um é simétrico, ou estático, e outro é dinâmico. No caso
do equilíbrio simétrico, situam-se elementos equivalentes em cada lado da
imagem. No caso do equilíbrio dinâmico é necessário jogar com a posição, em
relação ao centro, de cada elemento, sendo que
neste caso estes não são equivalentes. No entanto, nem sempre o equilíbrio
é a situação desejada, ou seja, por vezes para conseguir maior tensão numa
imagem é importante criar desequilíbrio.
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